sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Deficiência Nutricionais - Micronutrientes

   Deficiência de Boro (B)
·                Sintomas progressivos aparecem nas folhas em início de desenvolvimento, como necrose nas pontas, retorcimento e clorose nos folíolos. Frutos deformados.




Deficiência de Ferro (Fe)

           Os sintomas de deficiência de Fe nas plantas é clorose internerval, permanecendo as nervuras mais internas com coloração verde intenso.



Deficiência de Manganês (Mn)
         Amarelecimento das folhas jovens em desenvolvimento; luz verde se desenvolve muito fina, pontilhado claro. Nervura principal continua verde escuro, com áreas internervais tornando-se verde-claro ao amarelo, e viram para cima das margens do limbo foliar. Diminuição do tamanho dos frutos.


Deficiência de Zinco (Zn)
       Clorose de lâminas foliares jovens com margens restantes verdes, folhas tornam-se estreitas na base. Frutas parecem normais, embora o número e tamanho são reduzidos.


 Deficiência de Cobre (Cu)
       Cor uniforme verde-claro das folhas jovens, imaturos; as áreas e as veias internervais, exceto por uma fronteira ampla, verde, tornar-se descoloridos.




Deficiência Nutricionais - Macronutrientes

Deficiência de Nitrogênio (N)

·             De maneira geral, o N é o nutriente mais exigido pelas plantas, superado apenas pelo K. A atmosfera é a fonte natural de N para a biosfera. Mas na atmosfera o nitrogênio esta na forma gasosa, havendo necessidade de sua transformação para formas combinadas, amônio e nitrato, para ser aproveitado pelas plantas. Os principais processos para essa transformação são a fixação biológica, industrial e atmosférica.
         A absorção do N pelas plantas se dá em diferentes  formas: N2 -leguminosas pela fixação biológica do nitrogênio; uréia e na forma mineral amônio e nitrato (principalmente). O transporte do N das raízes para a parte aérea é feito pelo xilema como aminoácidos ou NO3. A redistribuição do N nas plantas é fácil via floema. Consequentemente, plantas deficientes em N mostram os sintomas nas folhas velhas.
·                       Os sintomas de deficiência de N nas plantas se manifestam como uma clorose (= amarelecimento ) que começa nas folhas velhas, permanecendo, inicialmente, as novas verdes em consequência da fácil redistribuição.


Deficiência de Fósforo (P)

·          O fósforo é, dos macronutrientes, um dos menos exigidos pelas plantas, mas trata se do nutriente mais usado na adubação no Brasil. Isto é devido à forte adubação no Brasil. Isto é devido à forte interação que o elemento apresenta com os componentes minerais do solo, processo denominado de “Fixação”. É, certamente, o nutriente que mais limita o crescimento das plantas nos solos das regiões tropicais
·      Os sintomas de deficiência de P nas plantas refletem em um menor crescimento; folhas velhas amareladas, pouco brilho, cor verde escuro e em algumas espécies pode ocorrer uma tonalidade arroxeada.



Deficiência de Potássio (K)
·             Os sintomas de deficiência de K nas plantas: margem bronzeada, escurecimento e secagem de folhas maduras jovens, base de lâminas foliares, seção pecíolo curto escurece e tornar-se seca. Folhas jovens permanecem normais. Frutos não conseguem desenvolver cores; são pomposos em textura e sabor.



Deficiência de Cálcio (Ca)
·            Os sintomas de deficiência de Ca nas plantas: Lâminas foliares ficam dobradas, onde não conseguem expandir totalmente, tornando-se negra; folha e flor ficam sardentas. Frutas desenvolvem uma cobertura densa de aquênios em manchas, frutas são difíceis de textura, e o ácido para o sabor.
·                            Os ápices das folhas em início de desenvolvimento apresentam uma coloração castanha e, com o desenvolvimento da folha, tornam-se necróticos, originando folíolos de tamanho menor que o normal.

Deficiência de Magnésio (Mg)
·                              Margem amarelada, escurecimento escaldante de lâminas foliares mais velhos; áreas internervais cloróticas, seguido de necrose. Folhas jovens permanecem normais. Frutas aparecem quase normais, exceto por uma cor vermelha mais leve e uma tendência para o albinismo.






Diagnose Foliar

• Interpretação dos resultados:
Estáticos - comparação entre a concentração de um elemento da amostra em teste com norma.
Ex: nível crítico, a faixa de suficiência, fertigramas e o desvio percentual do ótimo (DOP)
Dinâmicos - relações entre dois ou mais elementos.
Ex: sistema integrado de diagnose e recomendação (DRIS)

Interpretação dos resultados:
• O ponto crítico nessa fase é a escolha das normas adequadas.
-Parâmetros estabelecidos para cultivares com potencial produtivo muito inferior.
- Parâmetros não específicos para cada cultivar.
-Parâmetros estabelecidos para condições de cultivo muito diferentes.

-Parâmetros que não correlacionam os teores a produtividade.

Exportação e Extração de Nutrientes


Exportação

Esterco Bovino
Pó de Basalto
Exportação
Nitrogênio
100 t ha-1
2,31 t ha-1
598,48 kg ha-1 de N

-
6 t ha-1
563,14 kg ha-1 de N
Potássio
100 t ha-1
2,16 t ha-1
858,37 kg ha-1 de P

-
5,93 t há-1
664,22 kg ha-1 de P
Enxofre
50 t ha-1
2,16 t ha-1
27,43 kg ha-1 de S
Cálcio
100 t ha -1
2,48 t ha-1
53,35 kg ha-1 de Ca
Boro
100 t ha-1
2,80 t ha-1
1.086,56 kg ha-1 de B
Cobre
100 t ha-1
 1,81 t ha-1
897,36 kg ha-1 de Cu
Manganês
100 t ha-1
 1,94 t ha-1
781,92 kg ha-1 de Mn
Ferro
100 t ha-1
 3,14 t ha-1
25.828,26 kg ha-1 de Fe
Zinco
100 t ha-1
 2,05 t ha-1
532,01 kg ha-1 de Zn

A exportação de macro e micronutrientes pelo morangueiro da cultivar Camarosa tratados com esterco bovino e pó de basalto obedeceu à seguinte ordem decrescente para macronutrientes K > N > P > Mg > Ca > S e para micronutrientes Fe > B > Cu > Mn > Zn.
Fonte: Unicentro
                    
Extração Macronutrientes
Souza et al. (1976)
Resultados
Concentração
Nitrogênio
243 kg ha-1 de N
acima
Fósforo
43 kg ha-1 de P
acima
Potássio
233 kg ha-1 de K
acima
Cálcio
108 kg ha-1 de Ca
abaixo
Magnésio
42 kg ha-1 de Mg
abaixo
Enxofre
30 kg ha-1 de S
abaixo
Extração Micronutrientes
Souza et al. (1977)
Resultados
Concentração
Boro
280 a 590 g ha-1 de B
superior
Cobre
374 g ha-1 de Cu
superior
Ferro
4930 a 8670 g ha -1 de Fe
superior
Manganês
404 a 499 g ha-1 de Mn
superior
Zinco
830 a 1358 g ha-1 de Zn
superior
     
Fonte: Unicentro 

Introdução

O morangueiro pertence à família Rosaceae. O morango é uma planta herbácea, rasteira, de pequeno porte e perene, porem, cultivada como anual. Propaga-se por estolhos e suas folhas são compostas por folíolos e flores brancas ou róseas. O sistema radicular é fasciculado e muito superficial, sendo que a maior parte das raízes concentra se nos primeiros cinco centímetros de solo (Filgueira, 2003).Ele também dá resistência aos tecidos, age contra infecções, ajuda a cicatrizar ferimentos e evita hemorragias.
Em São Paulo, a produção está concentrada em Campinas, Jundiaí e Atibaia, sendo que esta última representa 60% da área cultivada, e em municípios próximos. A cultura é praticada por pequenos produtores rurais que utilizam a mão-de-obra familiar, durante todo o ciclo da cultura, sendo a maior parte da produção destinada ao mercado "in natura". A produtividade média por Estado, em t/ha, é de 32,7 no Rio Grande do Sul; 21,3 no Paraná; 25,2 em Minas Gerais; 34 no Espírito Santo e 34 em São Paulo.